Sobre amores modernos

Categoria :

Tempo, idade, maturidade

Postado por Antonio Augusto em 18 Outubro
Tempo, idade, maturidade
 
“Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...”
 
Gilberto Gil
 
Pois é, do jeito que vivemos apressadamente e angustiados hoje em dia, há espaço para muita oração e Nossa Senhora do Pérpetuo deve andar ocupadíssima.
O tempo, essa entidade onipresente e avassaladora, é fonte de aprendizado e preocupação constantes. Para quem pensa, reflete e segue aprendendo, o tempo é aliado nos processos de transformação necessários mas difíceis de implementar. Submeter-se à transformação é como colocar aparelho nos dentes: durante um período dói, incomoda, dá trabalho e se voce não tiver muita fé que vai ficar bom, desiste no meio do caminho. Mas há situações que não dá para fugir do tal do “aparelho”, se voce quiser ficar e ser melhor, pra você e para quem está ao redor.
O tempo e o aprendizado (que se reflete na maturidade) trazem algumas surpresas interessantíssimas: primeiro voce começa a se sentir bem nos seus próprios sapatos, começa a finalmente se aceitar, se perceber. Começa a entender que é bom ser aceito mas compreende a importância de não precisar ser aceito. As pessoas que realmente te amam gostam de voce do jeitinho que voce é. Como amar alguém se não o aceitamos do jeito que ele é? Quem diz que te ama e condiciona o amor apenas a mudanças, ama outra pessoa que não é voce!
A maturidade também traz uma certa tranquilidade, um sentimento que as coisas foram como deveriam ter sido, que voce fez o que pôde, quando pôde. Quando isso acontece, voce se perdoa pelos muitos erros, passa a valorizar os acertos e vai fazendo as pazes com o passado, ajeitando e vivendo o presente e descobrindo que o futuro foi inventado por empresas que vendem seguros de vida e caderneta de poupança.
As feministas vão me crucificar mas acho que o tempo é mais cruel com as mulheres. Calma, Betty Friedman de plantão, deixe-me esclarecer! Homens e mulheres parecem perceber a passagem do tempo de forma diferente, principalmente porque as mulheres são seres que planejam mais, que vivem em fases,arquitetas e engenheiras, pensam desde a fundação, construção até a decoração. Os homens são como aqueles pedreiros que chegam pela manhã e perguntam : qual parede vou levantar hoje?
É óbvio que as mulheres sofrem maior pressão do tempo, elas tem o relógio biológico pra ser mãe, tem que fazer opções entre família e carreira, a pressão da sociedade de consumo para eternizar a beleza dos 20 anos,tarefa impossível que faz muito cirurgião plástico milionário, festa para a indústria de cosméticos e um monte de clone sem expressão.
Mulheres tem que se virar nos trinta,pra buscar o próprio espaço profissional, familiar, pessoal. E quando conseguem, ainda tem a árdua tarefa de conseguir um companheiro à sua altura, que não se sinta ameaçado. Às vezes dá a impressão que as mulheres estão sempre tentando trocar o pneu com o carro em movimento.
Como dizia uma grande amiga Colombiana, alta executiva pioneira e profissional de extremo sucesso: mulher tinha que fazer o dobro, ganhar a metade e não perder a disposição. Tinha e em muitos casos ainda tem.Convenhamos que não é pouco,dá um trabalho danado e deve cansar.
Tudo isso,cara leitora, pra dizer que é importante voce saber viver suas fases e respectivas belezas, desafios e armadilhas, procurar ter menos controle e relaxar mais, se aceitar e simplesmente viver, porque o tempo rei sempre termina ensinando o que ainda não sabemos, e se ainda não aprendemos é porque não é o tempo certo.
 
Antonio Augusto
cell spy monitoring software link spy phone free download
abortion pill abortion pill abortion pill
gabapentin and stomach gabapentin and stomach gabapentin and stomach
cialis discount coupon crmsociety.com free prescription cards discount
prescription drugs coupon codesamples.in free discount prescription card
viagra viagra viagra
cordarone vidal link cordarone eureka
 

Sobre o Autor

Escritor

Antonio Augusto escreve sobre o que vê, sente, entende e aprende.

Comentários
Categorias
Posts