Sobre amores modernos

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Quatro mulheres, várias culturas, mesmo desejo!

Postado por Antonio Augusto em 09 Outubro
Quatro mulheres, várias culturas, mesmo desejo!
 
Sentado em um restaurante em Positano, cenário especial e sentindo como se tivesse voltado no tempo pois tudo levava a um passado romântico: a decoração, a iluminação,os graçons, a música, os pratos, a mesa, os pequenos detalhes que os italianos sabem, ativar os sentidos. Em volta de quatro mulheres de dois hemisférios e quatro países, idades entre 34 e 57 anos,inteligentes, vividas e bem sucedidas em suas áreas de atuação, ele era minoria,sabia-se minoria e tinha o privilégio de ser um homem atento naquela mesa feminina.
Após uma refeição deliciosa, cuidadosamente preparada, algumas garrafas de vinho e tempo suficiente para os assuntos genéricos se esgotarem, elas finalmente começaram a falar do que importava, afinal de contas só falamos do que é importante e do que inos ncomoda, não é verdade?
A tônica era a dificuldade de encontrar um companheiro que tenha um olhar atento, que se preocupe menos com a celulite e mais com o cérebro, que não se sinta ameaçado com uma mulher inteligente com o olhar aguçado - não de quem quer criticar - mas de quem pensa, quer ser ouvida e mais que isso: quer conversar. Conversar sobre a vida, os acertos, os erros, os medos, o presente, o futuro, a próxima viagem, o que deu certo e o que pode dar errado, o agora, o amanhã. 
Elas falaram sobre o fim do cuidado, da generosidade, do olhar que percebe o outro, da vontade de dar e se doar. As queixas eram globalizadas e elas se percebiam mais que cidadãs do mundo, simplesmente mulheres que descobriram que podem viver sós mas não tem vergonha de assumir que desejam um companheiro de viagem. O perfil desejado por elas era parecido: inteligência, bom humor, não se levar muito a sério, olhar atento, desejá-las muito (ninguém é de ferro) e a vontade de estar com elas a cada passo do caminho, observando a jornada e o respeito pela solitude individual também.
Interrompendo de vez quando, ele oferecia a perspectiva masculina, ora olhada com certa desconfiança de quem defende causa própria, ora como se um dado novo a ser considerado fosse descoberto.
O importante é que naquela mesa havia experiencia de sobra, afeto que transbordava, esperança disfarçada e uma incontrolável vontade de não desisitir apesar das dificuldades. Havia compaixão pelos companheiros que não foram companheiros, pelos pares que fizeram parte de um trecho do caminho, mas que ficaram para trás, dos que se tornaram impossibilidades e deixarm tristeza, dos que deixaram saudades.
A conversa foi ficando animada, as opiniões mais intensas, vozes mais altas. De repente uma senhora que aparentava uns 75 anos, que estava sentada na mesa aoaldo, se aproximou e disse estar ouvindo a animada conversa. Diise que estava casada há 35 anos, segundo casamento e entendia alguma coisa sobre como ter um companheiro. Continuou: "minhas caras, homens são seres inflexíveis e mais rudimentares, tem dificuldades com mudanças e nós somos um poço de novidades a cada dia, a cada ano, a vida toda. Esperar alguém com tantos predicados é difícil e acho que voces não devem exigir menos do que esperam, mas não podem esquecer que cabe a nós mulheres preencher os espaços desses seres menos flexíveis, amá-los como eles são, não como os idealizamos e aprender a navegá-los. Ao fazermos isso fazem o que esperamos deles sem saber que estão fazendo. Não me olhem assim pois sou advogada, vivi o movimento feminista das décadas de 50 e 60 mas aprendi o quanto perdemos, disputando, colidindo, nos afirmando, buscando o idealizado e esquecendo do poder feminino sobre a alma masculina e do papel que nos cabe nessa história.
As quatro se olharam surpresas, agradeceram a ponderação generosa de quem sabia do que falava e tinham o ar que teriam muito a conversar com os travesseiros naquela noite especial no mediterrâneo.
Cinco mulheres, várias idades, experiencias diversas, dois hemisférios, quatro países e o mesmo desejo humano, que dá sentido à vida: ter alguém para caminhar junto e aprender a amar.
 
Antonio Augusto
 
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Escritor

Antonio Augusto escreve sobre o que vê, sente, entende e aprende.

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