Ele achava que não havia mais tempo, nem paciência, nem fé. Sem os ingredientes necessários, como recomeçar, como tentar novamente? Ele se perguntava como quebrar aquela inércia que nos abate e torna o mundo uma caixa sem surpresas, tão previsível como programas dominicais de TV, que nos anestesiam a existência.
Andando pela aquela cidade cercada de tantas belezas, mas povoada por janelas fechadas e ruas vazias, a falta de pessoas refletia o que acontecia em seu coração, uma certa solidão e um caminhar sem destino certo, nem porto seguro.
Ele havia experimentado o amor e sabia a diferença entre amar e ter boas intenções. Sabia do esforço necessário para continuar quando o cansaço abate a alma e desistir é a solução óbvia. Mas quem ama de verdade pensa em soluções?
Sabia que amar é como olhar para o outro, como quem olha um quadro de Monet: as cores e as luzes delineiam as formas e o caminho para onde segue seu sentimento. Amar não é olhar para outro com uma lupa que ressalta as imperfeições pois, como diria o poeta, "de perto ninguém é normal".
Continuou a caminhada e a medida que a tarde caía como um viaduto, lembrou do bêbado e do equilibrista, ao se enebriar com as cores do por-do-sol que tingiam o céu e que indicavam a possibilidade do novo, amanhã ou em outro dia que viria. Talvez.
Antonio Augusto
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