E ele se calou. Achava que não tinha nada mais a dizer, que as palavras seriam mero desperdício de tempo, energia e vida. A vida que parecia correr entre seus dedos.
Deixou de falar, simplesmente olhava como forma de interagir e o olhar transmitia algo estranho e paradoxalmente comum.
Dizem que Deus está no silêncio mas nele residem também os demônios que ficam à espreita nas madrugadas e nos inquietam enquanto as respostas não vem.
Aquele homem em silêncio parecia preso em seu próprio deserto e a medida que o tempo passava e as palavras não vinham, algo parecia se modificar. A expressão ganhava contornos de uma serenidade incompatível com a imagem de alguém sempre em movimento, sempre em busca do que não tinha, um eterno pioneiro de si mesmo.
Houve tentativas inúteis de arrancar dele um pequeno diálogo, uma frase ou uma palavra apenas. Nada parecia funcionar, ele olhava com os olhos de quem sente profundamente, virava a cabeça num gesto de resistência pacífica e mergulhava em si mesmo.
Foi assim até o dia em que seus olhos se encheram de um brilho especial. Ele olhou para todos em volta, sorriu e partiu, em silêncio.
Antonio Augusto
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