Sobre amores modernos

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Postado por Antonio Augusto em 12 Dezembro

Os pedacinhos de mim,

que dou pra ti,

não são migalhas,

são partes das muralhas,

trabalho do tempo,

de tanto vento!

são memórias dos dias,

e de cada travessia.

Os pedacinhos de mim,

que dou pra ti,

não esqueça!

são peças de um quebra-cabeça,

e cada sorriso,

cada improviso,

cada descoberta,

levam a uma porta entreaberta.

Os pedacinhos de mim,

que dou pra ti,

são meu idioma,

e dos medos, a soma.

Os pedacinho de mim,

que dou pra ti,

requerem paciência,

persistência,

não demandam ciência,

são, na essência,

notas musicais,

essenciais

busca de uma canção

que leve ao coração.

Antonio Augusto

Escritor

Antonio Augusto escreve sobre o que vê, sente, entende e aprende.

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