Vilma era uma cientista, Max um ratinho de laboratório, daqueles bem ativos. Max foi treinado a receber barrinhas de açúcar desde que fizesse o que Vilma determinasse: fosse correr por horas até a exaustão, ou ficar imóvel por longos períodos.
A partir da relação de dependência pelas barrinhas, Vilma exercia sobre Max um poder que crescia a cada dia e Max, quanto mais dependente mais ansioso ficava.
Era estranho mas Vilma tinha um certo prazer mórbido em deixar Max ansioso, privando-o do que ele necessitava ou ameaçando-o com a privação.
Esse prazer era travestido de interesse científico e Vilma gostava do poder que desfrutava, realizando a cada dia novos experimentos que exigiam cada vez mais do ratinho.
Max ameaçava se rebelar quando os experimentos iam contra seus próprios instintos. Tentava a ponto de fugir do laboratório, mas quando isso ocorria Vilma sempre achava um meio de atraí-lo com novas barrinhas de açúcar e promessas que os exprimentos tinham acabado.
Todo o histórico indicava que seria mais do mesmo, mas Max havia desenvolvido uma espeçie de Síndrome de Estocolmo, aquela em que o sequestrado acredita que se apaixonou pelo sequestrador e estebelece com ele uma dependência doentia. Era mais forte que ele!
Vilma também buscava reconhecimento da comunidade científica, fez dois mestrados, sendo um em bioética e dava palestras sobre o assunto com o fervor de um evangelizador, mas na intimidade do laboratório, quebrava todas as regras que defendia.
O tempo foi passando e os extensos períodos submetido à ansiedade e tensão fizeram Max adoecer. Era uma mistura de cansaço, tristeza e desânimo. Vilma se limitava a medicá-lo de maneira que pudesse tirar dele o que queria o mais rápido possível. Vilma não gostava de Max, ele era apenas mais uma cobaia, mais um meio de realizar experimentos para obter o que desejava. Vilma gostava do que podia tirar dele e de como manipulava sua cobaia.
Os ratinhos amigos de Max tentaram durante muito tempo advertí-lo sobre quem Vilma realmente era,mas Max não conseguia vê-la de outro jeito, nem conseguia deixar de depender das barrinhas de açúcar. E os experimentos continuavam assim como todos os efeitos deles decorrentes.
Essa é a história de uma cientista e um ratinho,mas será que essa história só acontece em laboratórios?
Antonio Augusto
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