Sentada na varanda lendo, ela ouviu o barulho da porta que se abriu e fechou. Era ele.
- Oi, tudo bem?
- Bem.
- Que tal esse livro?
- Não quero falar sobre literatura. Precisamos conversar!
- Sobre?
- Cheguei a conclusão que você é fruto da minha imaginação, uma fantasia, auto ilusão, chame do que quiser.
- Mas eu estou aqui.
- Está mas não existe. Vou contra a filosofia se necessário for.
- O que houve?
- Não posso mais me relacionar com uma peça de ficção!
- Mas as pessoas fazem isso todos os dias.
- Não justifica.
- Você só é concreto nos meus pesadelos.
- Não entendi.
- Tudo de bom a seu respeito foi criado em minha mente.
- Até o sexo?
- É verdade, o sexo é bom e concreto mas sexo bom também começa na mente. Sou mulher, ora!
- Você está nervosa. Conversamos outra hora.
- Volte aqui, não seja uma fantasia covarde.
- Como você chegou a esa conclusão?
- Por vários caminhos,mas todos indicam que você não me vê, não olha pra mim.
- O quê? Eu sou a fantasia e você é que não é vista?
- Você está tentando me confundir.
- Não estou.
Ela se levanta, pega um incenso e uma vela e vai em direção dele…
- Vai, vai, desaparece, some da minha vida.
- Como?
- Estale os dedos, pegue uma vassoura e saia voando, qualquer coisa.
- Se eu desaparecer você sentirá minha falta!
- Certamente.
- E mesmo assim, quer que eu vá embora.
- Quero. Sem te ver é mais fácil lidar com minhas ilusões e quem sabe caio na real de uma vez.
Antonio Augusto
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