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Para se salvar

Postado por Antonio Augusto em 13 Abril

Para se salvar

Maria Auxiliadora acreditava ser vítima do próprio nome, uma maldição imposta pela mãe, crente fervorosa, frustrada por não ter seguido a carreira religiosa e insatisfeita com a vida que escolheu.
Maria Auxiliadora foi treinada desde pequena para, como dizia seu nome, auxiliar. A mãe incutiu nela a missão de ajudar o próximo, de conciliar, compreender, relevar e , como fez Jesus, oferecer a outra face. Não havia espaço para sentimentos como frustração, raiva, decepção, muito menos para qualquer agressividade.
Talvez a mãe ao acreditar, ser a maternidade a esperança de realizar sua missão divina, tivesse dirigido o comportamento da filha para algo próximo de santo e humanamente impossível,
Ao chegar a vida adulta Maria Auxiliadora sabia exatamente o que era esperado dela, como deveria agir, o que fazer na maioria das situações, mas sentia que algo estava errado, que vivia a vida de outra pessoa.
Algo estranho e profundo aconteceu ao ler uma frase de São Tomás de Aquino :
"Três coisas são necessárias para a salvação do homem:
Saber o que deve crer, O que deve querer, O que deve fazer!"
Ela que vivia tentando salvar as pessoas e o mundo, não sabia como poderia se salvar, pois não sabia exatamente no que deveria acreditar, querer ou fazer.
Aquela frase ficou na sua cabeça e quanto mais buscava as respostas mais lidava com seus sentimentos. E teve muita raiva. Raiva de muitas situações que viveu, raiva da mãe, raiva de ter que estar disponível, de ajudar quem não gostava e raiva de si mesma.
Admitir que tinha raiva foi um grande passo, pois foi levada a acreditar que não poderia ter esse sentimento e muitos outros.
Ao descobrir que precisava se salvar, Maria Auxiliadora passou a tentar descobrir quem era ela de verdade.
Suas descobertas começaram um processo de libertação mas as pessoas ao seu redor, se chocavam com as mudanças. Ela passou a dizer não, a expressar sua próprias emoções e a se rebelar contra a vida que levava.
A mãe, que atribuía as mudanças ao demônio, chorava, rezava e fazia promessas, apesar de no íntimo, achar que aquela situação era sua fé sendo posta à prova e que tudo voltaria ao normal.
Apesar das pressões para voltar a ser o que era, Maria Auxiliadora, sentia uma leveza imensa em poder ser o que descobria que realmente era.
Esse processo criou um ciclo virtuoso: quanto mais se libertava, mais se percebia e mais livre ficava.
A sensação de liberdade interna trouxe a necessidade uma libertação externa, física. Maria Auxiliadora quis partir e deixar para trás o mundo que não era mais seu, nem fazia sentido.
Assim, ela juntou o pouco que tinha, pegou o primeiro trem,foi viver sua vida e buscar a própria salvação.


Antonio Augusto

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Sobre o Autor

Escritor

Antonio Augusto escreve sobre o que vê, sente, entende e aprende.

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