Último ato
Olhou para trás e o passado parecia uma tela que ia se descolorindo com o tempo. As imagens lá permaneciam mas ganhavam agora um outro significado, passavam de uma parte viva de sua existência a um pedaço de si que se perdia, que não poderia mais ser recuperado.
As cores deixavam de existir lenta e dolorosamente e ela pensou em quantas vezes esteve prestes a cruzar aquela porta, parou, voltou, não conseguiu dar o passo final. Agora, mais que um passo, era um salto rumo à sobrevivência. Não queria, nem podia mais viver sofrendo, sentindo-se no lugar errado, onde não pertencia nem teria o que precisava.
Apesar de todas as dores, havia uma profunda sensação de perda. No caos de tantos desencontros houve descobertas fundamentais, sobre o que realmente precisava, sobre o que ela era, sobre o que sentia, sobre os próprios tormentos e para onde desejava ir. Houve aprendizado e transformação com a dor.
Olhando para trás pode refletir sobre as armadilhas criadas por seus vazios e os erros cometidos, as palavras que não deveriam ter sido ditas, os ressentimentos que provocaram atos de vingança silenciosos e crueis.
Lembrou do que poderia ser evitado, da paciência e da lucidez que desapareceram quando era fundamental que estivessem presentes.
Agora era tarde demais para continuar refletindo, ou cedo demais para saber o que realmente permaneceria.
Olhou para trás pela última vez, fechou a porta e foi viver uma outra vida, era o que conseguia e podia fazer. Restava-lhe apenas rezar para que tivesse tomado a decisão certa.
Antonio Augusto
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