Rumo
Ele acordou, olhou para a parede em frente à cama e viu o quadro com a frase do W.E. Henley : “Sou o senhor do meu destino, sou o capitão da minha alma”.
Foi tomado por um senso de responsabilidade súbito quando leu aquelas frases que tanto o inspiraram em situações que mudaram o rumo de sua vida.
Senhor do meu destino, capitão da minha alma, senhor do meu destino, capitão da minha alma. As palavras se repetiam como um mantra e começaram a criar nele um sentimento diferente, uma mistura de energia, esperança e impulso vital.
Lembrou das dificuldades que havia enfrentado pra chegar até onde chegara, dos desafios, das impossibilidades ultrapassadas, dos amigos que ficaram para trás, dos desencontros, dos amores perdidos, do que tinha passado e tinha sobrevivido.
Apesar de tudo, nunca duvidara que era senhor do seu destino mas ultimamente o posto de capitão da própria alma andava sendo deixado de lado. Será que estava na reserva do seu próprio time e não sabia?
Capitão da própria alma é muita coisa, pensou ele. Onde será que que abandonei o posto foi a pergunta seguinte.
Começou a vasculhar seus sentimentos e emoções, tentando chegar à própria alma. Achava que se a ela chegasse, conseguiria descobrir como e quando abandonara o posto.
Fuçou, mergulhou, desarrumou cantinhos arrumados, há muito deixados de lado, descobriu poeira em baixo de tapetes mas não desisitiu. Nesse mergulho cego encontrou uma porta que levava a um corredor iluminado por tochas, como em filmes de época. Teve receio de encontrar uma masmorra e lá ficar preso, mas seguiu. Desceu uma infinidade de degraus até chegar a mais uma porta que estava entreaberta. Empurrou com cuidado e para sua surpresa lá estava ele, sentado, cercado de livros, marcando frases, escolhendo mapas e indicando caminhos.
Um momento! Ele, quem? Não conseguia identificar pois a luz era fraca. Aproxinou-se, apresentou-se e ouviu :
- Sei quem é voce. Estava a sua espera.
- Voce estava a minha espera?
- Demorou, hein?
- Como assim.
- Tome, pegue.
- O que é isso?
- Toque que voce vai se lembrar.
- Pegou, tocou a bússola e a memória foi sendo recobrada.
- Então era isso que estava faltando e que me impedia de seguir?
- Era, não, é.
- Como pude ter perdido algo tão precioso?
- Não se trata de perder, às vezes entregamos sem saber, a quem amamos, ou achamos que amamos.
- E aí?
- E aí voce perde o rumo.
Ele pegou a bússola, agradeceu e ao subir as escadas fazia planos de onde iria,acordara para as inúmeras possibilidades que estavam a sua frente, percebia que o quanto havia limitado o próprio cainho e o quanto estava se sentindo alegre e livre, agora que voltara a ser senhor do seu destino e capitão da sua alma.
Antonio Augusto
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